Quando o fotografo é apanhado!

O modelo quer ver a sua fotografia!

Foto retirada de um Power Point, a identificão está na própria fotografia.

Para os menos conhecedores. Canário ou canária?

Na "hora " de fazer um casal, deve saber que há diferenças físicas, também há outras que variam com a raça.

Quando os canários são muito novos é difícil detectar a diferença entre machos e fêmeas. Mas, os criadores mais experiêntes depois da primeira muda feita já são capazes de identificar os machos das fêmeas. Como? As cores mais fortes dos machos são por norma uma forma de os diferenciar das fêmeas; outra, é saber as cores dos progenitores. Há canários como os portadores que têm a cor não visível, um exemplo: canário canela X canária verde. Os canelas, são fêmeas, já os verdes, serão machos portadores de canela (o calena é não visual).

Há raças de canários cuja sua identificação se torna mais fácil.
"Linha" dos canários Mosaicos, a cor nos "ombros" e "mascara" define bem machos e fêmeas.
Por norma , os machos têm mascaras mais largas e forte que as fêmeas, também na asa (ombro) a cor mais forte e larga revela os machos, as fêmeas possuem as mesmas marcações, só que por norma, estas são mais pequeninas e mais diluídas.

Mas, se a coisa se torna complicada, vai -se ao físico, se as aves (machos e fêmeas) estiverem adiantadas, perto da altura de reprodução em bom estado físico, utiliza-se o velhinho sopro sobre as penas da cloaca das aves, é fácil de ver a olho "nu" a diferenças entre machos e fêmeas.

Agora, mais ao pormenor. Fêmeas com o abdómen em forma de "amêndoa" onde a cloaca se salienta, com a preparação da época da reprodução (cio) as fêmeas vão ficando mais "cheias", esse efeito, faz com a zona da cloaca fique muito mais saliente e as penas deixem a descoberto o órgão reprodutor das fêmeas, o aumento do abdómen e cloaca são também "fruto" da formação dos ovos na oveira, desta forma a fisionomia da fêmea fica pronta para a postura. Período semelhante acontece às "mulheres durante a gravidez e no parto", desculpem a comparação. Assim que a época de reprodução termina, há como um desinchar do abdómen das fêmeas, voltando ao seu estado normal. A "mãe" Natureza é muito sábia! Muito importante para as fêmeas ter sempre o "GRIT" à sua disposição, pode ser dado durante todo o ano. a todas as aves.

O macho, ao pormenor. Por norma cantam desalmadamente, exibindo o seu canto às fêmeas, fazendo-se notar entre outros, como acontece na Natureza com muitos rituais de acasalamento, as fêmeas escolhem por aptidão física, o canto mais alto e longo o mais bonito e as penas mais bem cuidadas, demonstram vitalidade e boa saúde; logo, são estes os escolhidos.

Dito isto, o abdómen dos macho ao contrario do das fêmeas diminui durante o cio, este acontecimento faz com que a cloaca (não o abdómen) do macho aumente de tal forma que se torna muito saliente o que facilita a cópula do casal, não esquecer que o macho tem que estar em cima da fêmea e "manobrar" de modo a alcançar com sucesso a cloaca da fêmea, agora se entende porque sofrem estas modificações morfólogicas os canários na altura da reprodução. Também os abdómen dos macho volta ao estado normal depois da época de reprodução.

O acasalamento é muito rápido.

A fêmea coloca-se em posição e o macho "manobra" sobre o seu dorso para que possa alcançar a área de copula a cloáca.

NOTAS IMPORTANTES: Como já referi antes, em alguns casos podemos "tosquiar" as penas à volta do cloaca (sexo), no entanto não se deve cortar as penas mais salientes, acredito que têm um papel muito relevante no acasalamento e agora também já ficaram a saber, porque razão se deve evitar que os machos (principalmente estes) fiquem gordos na altura da reprodução.

Para saber mais pormenores visite: Canário ou canária?

Momentos Birdsblog

As "mal fadadas" pontuações, nas exposições.

Porque tenho ouvido algumas coisas nos últimos anos em que visito e participo em algumas exposições, depois, vejo e leio o que se escreve muitas vezes nos diversos fórum de ornitologia, resolvi fazer uma pequena pesquisa nas fotos que fui tirando nestes últimos ano.

Então reparei numa coisa, as pontuações para PRIMEIRO LUGAR, atenção que não andei com olho de detective, foi ao acaso que escolhi estas poderiam ser outras.

Aqui ficam quatro anos seguidos em que o primeiro não tem mais de 90 pontos nestas classes e exposições.

Cada um pode pensar por si!

Estas pontuações deram que falar na altura, 89 pontos -primeiro lugar-2008, depois ...

Mais 89 pontos - primeiro lugar - 2009

Mais 89 pontos - primeiro lugar - 2010

Mais 89 pontos - primeiro lugar - Mundial em Portugal - 2010

E agora? 88 pontos -primeiro lugar - Mundial em França -2011

As fotos estão identificadas com o local e ano, temos canários de cor, porte e exóticos; poderiam ser aves que participaram em equipe?Talvez. Mas, há aves que depois da postagem, fui ver com mais atenção e reparei que isso acontece, não é em todas as fotos.

Claro que os juízes lá devem ter as suas regras e critérios de avaliação, segundo o standard de cada ave mas, vendo as fotos anteriores, fica um pouco complicado saber para que lado se deve (trabalhar) ou não, digo eu!

MUITA ATENÇÃO, NADA me move contra os criadores donos desta aves ou outras, porque não foram eles os juízes que lhes deram os pontos.

O Gloster no inicio da criação (Tosquia).

Esta "postagem" é dedicada a todos os "colegas" criadores que pela primeira vez vão criar este magnífico canário de porte (o Gloster). Muitas das vezes pensamos que todas as condições estão reunidas para a criação, esperamos sempre muitos “pintos” nos ninhos mas,tal não acontece, ficamos preocupados com o número muito alto de ovos NÂO galados,como não temos muita experiência,não sabemos o que está a correr mal. Se os machos estiveram exageradamente gordos, há dificuldade em galar a fêmea; outro entrave, pode ser excesso de penas junto da cloaca do macho e fêmea.

Para os canários que têm Corona (poupa) muito comprida e aberta, há alguma dificuldade em localizar o parceiro(a), já as crias que ficam no fundo do ninho pode ser uma desvantagem na altura da alimentação por último.

- Conselho: O corte das penas e unhas, deve ser feito com um mês de

antecedência da época de reprodução, dessa forma possibilita a abituação às novas condições.

- Conselho: Como se pode ver, o bico e as vias respiratórias ficam mais livres facilitando a limpeza da ave; depois os olhos, o corte das penas (com muito cuidado e atenção) possibilita uma visão periférica de tudo o que a rodeia.

- Conselho: O excesso de penas, provoca um grande volume na zona da cloaca, esta deve ser aparado com muito cuidado, para facilitar o acasalamento, atenção, é possível criar sem se cortar as penas, o problema é o menor número de ovos galados.

- Conselho: Só as penas à volta da cloaca devem ser cortadas, as penas que se vê nas fotografias nunca devem ser cortadas, essas penas, são muito importantes para as aves na altura da cópula (acasalamento).

Conclusão: As penas, se forem exageradas compridas na altura das criações ficam conspurcada (sujas) de papa, fruta, sementes germinadas, cús-cús etc. Onde há sujidade pode haver fungos, estes, são altamente perigoso para as aves recém-nascidas e progenitores, as penas exageradas impedem a cópula e podem levar a dificuldades na alimentação das crias.

Cuidado com as unhas, devem ser cortadas em caso de necessidade, muitos ovos e crias vêm parar ao fundo da gaiola por ficarem presos às unhas grandes, onde morrem ; nos casos mais graves a falta do seu corte as unhas pode levar à perde de unhas, dedos e até pernas, em casos extremos a ave por ficar presa nas panhas do ninho ou às grades do fundo da gaiola o que a levara à morte.

Penso que este artigo é válido para alguns canários de porte (Norwich, Border) aves com muita pena.

Criação de aves - Revista Instinto

Criação de aves

O que deve ter em conta para ser bem sucedido

Saúde Não sendo a única, a maior preocupação é que as aves destinadas à criação sejam saudáveis, o que em muito se deve a uma alimentação equilibrada, um ambiente adequado e pacífico. Idade As aves não devem procriar nem prematura nem tardiamente, pois tanto as muito jovens como as muito velhas podem comprometer bons resultados. A idade a que as aves atingem a maturidade sexual varia bastante de espécie para espécie, podendo umas estar aptas ao cabo de alguns meses de vida e outras apenas ao fim de anos. Sabê-lo previamente é fundamental. Espaço Gaiola ou aviário. Seja qual for a opção ou a necessidade — em função da espécie a criar ou do número de aves para esse propósito —, tem de ser assegurada uma área espaçosa, bem localizada, confortável, com um ambiente apaziguador, seguro e tranquilo, onde as aves se sintam à vontade e sem stress. Sozinhos ou acompanhados Também este fator depende da espécie. Algumas apenas acasalam sozinhas no seu espaço, enquanto outras gostam de nidificar em grupo, mesmo em espaços exíguos. Há que respeitar as diferentes naturezas. Ninhos Cada espécie implica um tipo diferente de ninho. Para muitas, uma caixa com as dimensões apropriadas serve na perfeição, enquanto outras preferem nidificar em troncos de árvores, o que implica outro tipo de construção, em altura, com rampas ou escadas de acesso apropriadas. Outras há, ainda, que expõem os ovos em estruturas abertas e outras que os colocam no chão. Papelão, barro, materiais barrentos, pastos, algodão, folhas, pelo de animais, musgo… Tudo pode ajudar a preparar um ninho confortável, importante é que estude as características de cada espécie e que os ninhos que sejam fechados possam ser abertos no topo, para que acompanhe e supervisione a evolução da postura e, mais tarde, das crias. Localização Devem ser colocados vários ninhos nas zonas mais abrigadas tanto da zona exterior como na área interior, onde, no caso dos aviários, as aves passam a noite, e devem ser em número superior ao de casais, para evitar disputas desnecessárias. Humidade Manter um certo grau de humidade na zona do ninho, pois a desidratação pode ser fatal para os ovos. Musgo ou aparas de madeira são bons a absorver e manter bons níveis de água. Quantas vezes? Há espécies que apenas procriam ou devem procriar uma única vez por ano, enquanto outras conseguem colar uma ninhada à outra. Importa perceber os limites de cada espécie e não permitir que se esgotem na stressante e desgastante tarefa da paternidade. Evitar a todo o custo que uma nova ninhada se sobreponha à anterior sem que esta seja já autónoma, sob o risco de ambas correrem sério risco de sobrevivência. É bom que haja um tempo de intervalo entre ninhadas. Quando A Primavera é, por excelência, o início do período fértil e as posturas devem terminar antes do Outono, para que o bom tempo acompanhe as primeiras semanas de vida das crias. Se as aves teimarem em continuar a aumentar a família, retire todos os ninhos da gaiola ou separe o casal. Supervisão É necessária. Não basta deixar as aves entregues a si próprias. Há que vigiar os ovos, garantir que não se danificam; que haja comportamentos canibais por parte dos progenitores; certificar-se de que os ovos são incubados e que as crias estão a ser bem alimentadas e bem tratadas pelos pais. Há casais que se revelam pais zelosos, enquanto outros… nem por isso. Mantenha-os debaixo de olho e em boas condições de higiene. Parceria e Fonte da informação: http://www.instinto.pt/

É hoje ... isso é que vai ser ..., galar!

Escolhi este casal de A. Ficher, porque são conhecido por serem os passarinhos do AMOR!

O dia 14 de Fevereiro, também é conhecido por dia dos namorados ou dia de São Valentim, é um dia muito importante para muitos criadores de canários.

Por superstição ou não! Muitos escolhem este dia para juntar os seu seu canário, dando inicio a mais um ano de trabalho, dedicação e esperança nas novas crias que os levaram às boas pontuações ou não nas exposições ornitológicas.

Desejo a todos, que os ninhos estejam sempre que possível cheios de "coisinhas" pequeninas com um piar miudinho.
BOA SORTE , AMIGOS.
Calma, malta! Nada de grandes entusiasmos, isto é só para os canários, Hui, hui!

Colocação dos bebedouros numa exposição.

No passado dia 9 de Outubro de 2010, ao visitar mais uma exposição, deparei-me com um problema que já vinha notando há algum tempo. Como fotografo amador, fiz um pedido às organizações de exposições ornitológicas, terem em conta a colocação dos bebedouros nas gaiolas de exposição.

Ao receber hoje algumas fotos do Mundial em França, reparei que a organização deste evento teve em conta (talvez sem pensar nisso) esse problema , para quem visita e gosta de fazer fotografia, o mais importante é fotografar e seguir para a próxima gaiola provocando o mínimo de stress às aves.

Aqui fica um pequeno exemplo de como se deve fazer. Não quero ser pretensioso na abordagem, não é essa a minha intenção, só gosto que as aves voltem vivas a casa dos seus donos /criadores, o que nem sempre acontece!

Ao ver agora, já depois da postagem montada, notei outra coisa interessante, a colocação dos poleiros também ajuda, ficando muito mais área para se fotografar, pelo menos na ultima foto.

Foto reportagem - Gloster - Mundial - França

Muito Obrigado Joel Couto

Pequena visita pela cidade.

A bela sandes!

O Pavilhão da Exposição.

Lavagem das aves.

Confirmação do número da anilha, ano e Stam.

Julgamento das aves, hufaaa, 23ooo. Atá doí.

Algumas fotos, só para se ter uma pequenina ideia de como foi.

Um abraço

Montagem e edição: Osvaldo Sereno