segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CONVENÇÃO DE WASHINGTON CITES - Este pode ser o início, participem!!! -

Caros amigos, penso que a legalização é mais complicada que parece; não, no modo de inscrição das aves mas, as suas consequência é que vão fazer toda diferença, gostaria de ver as entidades que defendem a ornitologia nacional participassem de igual forma nos fórum ou então dedicassem algum tempo a este tema nos seus sites.
Foi aberta, no fórum dos exóticos (forumdosexoticos.forumeiro.com), uma iniciativa (informativa) sobre o C.I.T.E.S “Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção”, para este tipo de aves.
Falar, escrever, debater são iniciativas válidas quando se pretende obter mais informação sobre alguns assuntos de interesse dos criadores, falo especificamente para todos os criadores de exóticos (aves de pequeno porte) bem sei há psitacídeos de pequeno porte mas eu falo, dos Diamantes ..., dos Javas ..., dos Babetes de bico preto ,e muitos outros.
Mesmo sendo eu um pequenino criador de exóticos, só crio Bicos de Chumbo, gostaria de ajudar os outros que se dedicam a varias espécies.
Os blogs, sites e fórums servem para este tipo de iniciativas, passem a informação na rede (inter-net).
Site internacional-oficial: http://www.cites.org/ - traduzir esta páguina

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

CITES - exóticos pequenos


Anda muita gente preocupada com os CITES dos bicos curvos, como criador de aves exóticas de pequeno porte, gostaria que a FONP ou outra Federação Nacional se pronuncia-se sobre o tema, visto que se aproxima a época das exposições, quais são os exóticos de pequeno porte que necessitam de CITES, penso que todos os criadores deveriam saber "com que linhas se cosem" , não é depois quando os fiscais do ICNB fiscalizarem uma ou mais exposições à procura de CITES das aves ali expostas, se vê o que se deve fazer!!!!

MUITA ATENÇÃO, as multas pelo que tenho ouvido são a "doer".

A maioria dos criadores tem aves como hobby.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CITES para aves de estimação -informação

Já não é a primeira vez que sou abordado por pessoas que possuem papagaios há vários anos como aves de estimação, por norma são aves com mais de 5 ou mais anos, a proveniência em muitos casos é Angola, Brasil, Guiné entre outros países.
Claro que há 10 anos ou mais era muito raro saber o que era o CITES mas, devo recordar que esta licença ou (bilhete de identidade), passaporte, certificado, como se queira chamar, existe e é obrigatória em todo mundo há muito tempo, nos últimos anos (3,4) o ICNB tem alertado os criadores, clubes e lojas para a obrigação deste certificado em todos os animais e outras espécies (botânicas etc) que necessitem do mesmo.

Algumas dicas para se legalizar as aves de companhia em nome individual (não criadores). Depois de um telefonema que fiz para o ICNB - Lisboa, falei com a Dª, Dra. Maria Domingos Madeira, onde lhe pedi algumas informações para o caso das aves sem: alinha, factura de compra, ou outro documento que ateste a propriedade da mesma e forma de prova que as aves (ave) estejam na propriedade dos seus donos à longa data.
Simpaticamente a Dra. Maria Domingos Madeira, uma das pessoas responsáveis do ICNB - CITES, informou-me como se procedia, pedido de CITES para as aves descritas anteriormente.

1- Levar a aves a uma clínica veterinária a fim de lhe ser colocado um micro-chip.
2- Declaração, a atestar a propriedade da ave.
Esta, deve ser feira por dois amigos ou conhecidos (não familiares directos) portadores de bilhete de identidade (B.I.)
3- Enviar os documentos  a mesma para: ICNB, mas deve ficar com cópias para comprovar o seu envio.
Morada:  Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade
Rua de Santa Marta nº55
1169-230 - Lisboa
(Ao cuidado do Sr. Dr. João Loureiro)
Custos:
Pedido de legalização normal - 25 Euros
Tempo aproximado para o envio do "certificado) 30 dias, mais ou menos
Pedido Urgente - 25 mais 20 Euros, total 45 Euros, 3 dias.

Declaração tipo:
Eu,__ nome completo ____, portador do bilhete de identidade Nº ________, declaro que sou proprietário da ave com o micro-chip Nº ________ da espécie____ nome cientifico ___ à mais de ____ x __ anos.
2 Testemunhas:
Eu, ____ nome completo ___, portador do bilhete de identidade Nº ________, declaro que o senhor ___ nome do dono da ave________ é proprietário de ave de estimação há mais de __ (número de anos que conhece) _________ .
Eu, _____ nome.... etc.

No final, deve mencionar o motivo da declaração.
Pedido de legalização - CITES
Data e assinatura como no B.I.
Deve ainda enviar fotocopias dos bilhetes de identidade frete e verso.

PS - Na minha opinião deve guardar uma fotocópia deste documento, enviar os documentos em carta registada com aviso de recepção, para em caso de necessidades (autoridades fiscalizadoras) provar que a ave está em processo de legalização.
DEVE enviar cheque com o valor a pagar
Mais informações em: ICNB - telefone: 213 507 900

Brevemente, colocarei informação sobre a legalização de aves para reprodução (criadores).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Entre AMIGOS com Ricardo Garção

Ricardo Garção

Portalegre

ricardojgar@sapo.pt

www.avesdoricardo.com.sapo.pt


A minha paixão pelas aves já vem de muito novo, pois lembro-me do meu primeiro casal de aves ( PIRIQUITOS), que me foram oferecidos pelos meus pais quando tinha cerca de 5 Anos, e por ter vivido sempre no campo, em contacto com várias aves, como por exemplo os pombos.


Em 1994, 1995 e 1996 iniciei um hobby, a columbofilia, pela razão de gostar muito dos pombos correios, pelo seu excelente sentido de orientação e também pela influência de alguns amigos criadores e participantes desta modalidade, da qual mantenho grandes saudades desses tempos.


Em 1997 tive que abdicar do hobby da columbofilia, pelo motivo de ter mudado de residência, o que me impossibilitou de continuar neste maravilhoso desporto.

Passado pouco tempo, e porque a paixão pelas aves continuava, comprei alguns casais de canários, para me entreter, dedicando-me á criação dos mesmos.

Com estes canários, ao longo do tempo fui aprendendo muitas coisas, nomeadamente o que diz respeito à sua criação e manutenção.


Foi em 2002, que me fiz sócio pela primeira vez de uma Associação Ornitológica do meu Distrito, adquirindo as minhas primeiras anilhas oficiais, e foi a partir desse momento que adquiri os meus primeiros casais de Canários de raça Gloster e Canários de raça Lizard.

Fui criando estas duas raças de canários até 2008, da qual abdiquei da criação dos canários Lizard pelo motivo de me interessar pela criação de Aves Exóticas, nomeadamente o Diamante de Gould e o Diamante Mandarim de Exposição, que foram os primeiros exóticos a entrar no meu aviário.

Actualmente dedico-me á criação do Canários Gloster entre Verdes, Azuis, Amarelos e Brancos.

Ao Diamante Mandarim de Exposição Clássicos e recentemente os Peito Branco (Pinguins).

Ao Diamante de Gould, entre Clássicos, Peito Branco e com umas aves Azuis.

Ao Diamante Estrela Clássicos e ao Diamante Modesto Clássico.

Como todos os criadores de aves exóticas também tenho alguns bengalins para servirem de (AMAS), a alguns exóticos que não consigam criar a sua prol.

Entre estas aves que crio, a ave que mais me fascina é sem dúvida o Diamante de Gould, pela beleza das suas cores e por ser uma ave dócil e calma.

Esta pode ser uma das aves que mais tarde me posso dedicar só há sua criação eliminando todas as outras, mas só o futuro é que o dirá!!

O meu aviário é constituído até há data por 20 gaiolas de criação em pvc com 60x35x35, sistema de rolo e feitas por mim.
É um óptimo material, sendo bastante resistente, é lavável. Também possuo um total de 12 gaiolas em rede galvanizada feitas por mim, com as medidas de 40cm x 40cm, onde são colocados os casais de Bengalins do Japão para servirem de amas a alguns dos casais de exóticos.

Até ao momento possuo 2 voadoras de 1m de altura, 2m de comprimento e 1,20 m de fundo, com poleiros individuais onde coloco os exóticos numa e os canários na outra.

Durante a criação e mesmo no resto do Ano, não tenho aquecimento e também não sou adepto de luz artificial, sendo tudo natural.


Como ainda não tenho o meu aviário pronto, em breve serão 4 voadoras no total, para poder dividir machos de fêmeas, aves novas como reprodutoras.
A alimentação que dou às minhas aves é a mistura da PETCUP Profissional Exóticos e para os canários a Profissional Canários, fornecendo papa da Witte Molen regularmente, grit, osso de choco, espigas de milho painço, frutas e alguns legumes, como por exemplo brócolos, alface, couve, agrião, tanto na muda das aves como na altura das criações.

Não tenho por habito dar regularmente outros produtos às aves, fazendo apenas um tratamento antes do início das criações às salmonelas utilizando o FP 20 20 e dou no final desse tratamento um complexo B.

Por norma inicio a criação em meados de Outubro com os Diamante de Gould e os Mandarins, começando com as outras aves um pouco mais tarde, já com o tempo um pouco mais quente.

Com os canários, no inicio de Fevereiro já tenho os casais formados e coloco o ninho passado uma semana, tendo crias já em Março.

Deixo fazer 3 posturas aos casais ou até só duas, conforme corram as primeiras duas criações, porque tenho um limite muito baixo para canários novos, chegando aos 40 indivíduos paro a sua criação.


Para finalizar, a opinião que dou às pessoas que queiram iniciar este hobby, aconselho antes de tudo, obterem as informações necessárias sobre a espécie de ave que gostariam de criar e só depois adquirirem essas aves.

Acho que essas aves devem ser adquiridas a criadores com vários Anos de experiência, porque só assim é que se consegue obter na maioria dos casos aves com alguma qualidade.

Este é um hobby que tem altos e baixos, como a criação, porque há um Ano que corre bem mas há outro Ano que já não pode correr como se queria, ou mesmo pessimamente, e por isso também é importante uma pessoa que comece a criar e se as coisas não lhe correrem bem não desmotivar, o que é muito IMPORTANTE!!


Para os amantes das Aves Exóticas deixo aqui o link do Fórum que eu criei http://forumdosexoticos.forumeiro.com/ , com o objectivo de juntar muitos criadores para podermos, entre todos, evoluir na criação das Aves Exóticas e colocar e tirar dúvidas aos mais novos que estão agora a iniciar. Visitem!!

Parabéns ao amigo Ricardo pelo seu website, o meu agradecimento pela atenção e disponibilidade que mostrou na colaboração do meu blog "Birdsblog", boa sorte.

Um abração.

Texto e fotografias: Ricardo Garção

Montagem: Osvaldo Sereno

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Exóticos - Para quem gosta Híbridos

Muita atenção, são vendidos híbridos deste cruzamento (Castanhol X Bemgalin), por a sua semelhança com os puros, é fácil que tal aconteça, nos casos dos criadores menos experientes, gastar dinheiro é compram "gato" em vez de "lebre", os preço são ainda elevados para estas aves puras dai a tentação.
O castanhol clássico (Lonchura castaneothorax) de peito castanho é uma espécie australiana, com um tamanho aproximado dos 11cm, alimenta-se de sementes variadas (cativeiro-mistura para exóticos), cria em ninho fechado (caixa) ou aberto (canário).
Depois desta breve apresentação mostro um exemplar (híbrido) filho de um macho Castanhol e uma fêmea Bengalin do Japão com poupa, depois de 2 posturas que correram mal, a terceira
correu bem, nasceram 4 crias, era uma incógnita, mas com o passar do tempo o seu desenvolvimento revelou esta bonita ave, atenção, nem todos os híbridos deste cruzamento são
inférteis, por norma os filhos híbridos machos podem ser férteis já as fêmeas tenho algumas duvidas, o trabalho de apuramento dos férteis e inférteis é moroso, pelo menos 1 ano no meu caso.

Como se pode ver, a poupa confere a esta aves um toque muito interessante, também nasceram aves sem poupa, uma das coisas que me surpreendeu foi a enorme semelhança com o progenitor, não fosse a poupa e passaria por uma aves pura para os menos entendido.
Os irmão deste exemplar foram pontuados com vários primeiros na Expo- Aves de Coimbra de 2007.

O Mandarim (Zebra Finch, Taeniopygia guttata), esta pequenina aves é originaria da Auntrália, Indonésia,Timor e Sonda, alimenta-se de sementes (cativeiro- sementes para exóticos), aves muito resistente e que se adapta com muita facilidade, com as condições ideias pode ser um verdadeiro problema devido a velocidade com que se reproduz.
Ainda na sequêncio do rescaldo do Campeonato Mundial de Ornitologia em Portugal, resolvi pedir ao meu amigo e criador Zé Manel para me emprestar um Mandarim de Timor (mais pequenino que o Mandarim normal (clássico), o objectivo era tentar fazer com que o Mandarim
procriasse com um Bengalin do Japão, trabalhei durante um ano, e das varias posturas (mais de 5) apenas ficaram dois ovos férteis, o primeiro é o exemplar que podemos ver na fotografia, o outro acabou por morrer ao fim de duas semanas com muita pena minha mas, é assim!

Este exemplar tem caraterísticas interessantes, marcações do Mandarim nas cabeça peito e laterais, bico menos colorido que o pai e as patas são ligueiramente alaranjadas o porte, e da mãe Bengalim, devo lembrar que este pequeno, só fez uma muda, por norma depois no segundo ano a coloração das penas fica mais apurado o que pode levar a semelhanças ainda maiores com o pai mantendo o porte.
Este artigo não deve agradar a todos os criadores, são opiniões, depois de visitar o Mundial, reparei na variedade e beleza de muitas aves criadas pelo mundo fora mas, em Portugal temos também aves muito interessantes, só que não são muito valorizadas entre os criadores, apenas alguns curiosos se atrevem a experimentar, quando vemos um livro estrangeiro com fotografias de determinados cruzamentos ficamos muito admirados por isso, não devemos olhar para tal facto com muita admiração, também em nó podemos mostra que sabemos (quem gosta) fazer uma coisas engraçadas. Estou certo que este ano o numero de híbridos vão aumentar nas varias exposições ornitológicas que se fazem por esse Portugal.