terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO FAZER PARA LEGALIZAR AVES (CRIADORES E AVES) QUE NECESSITEM DE CITES


Informação para saber o que devem fazer os criadores que pretendem obter o registo e os documentos CITES para continuar a criar e vender as suas aves.

Registo de aves:

1 - Identificação do criador (nome completo, morada onde são detidas as aves, contacto telefónico, BI e NIF)

2 – Documentação das aves a legalizar ou Declaração de duas testemunhas, que atestem ser criador e/ou dono das aves a registar (só quando as aves não têm documentação de origem e tem de ser acompanhado com cópias dos BI´s das testemunhas).

3 - Relação de todas as aves obrigatoriamente anilhadas ou microchipadas:


  • espécie - nome científico,
  • anilha alfanumérica ou microchip,
  • se é criado em cativeiro ou de origem selvagem,
  • país de origem ou onde foi criado em cativeiro,
  • declaração de cedência, ou factura, com indicação do número do certificado comunitário CITES ou dos CITES dos progenitores.

4 – Para espécimes de espécies dos anexos B ou C, do Reg.(CE). Nº 709/2010, de 22 de Julho da Comissão, cada Certificado pode conter um mínimo de 1 ave e um máximo 6 aves (dependendo da informação disponível sobre o espécime, número da anilha ou do microchip, sexo e idade), da mesma espécie, sendo o custo de 25 euros cada certificado.

5 – Para espécimes de espécies do anexo A, do Reg.(CE). Nº 709/2010, cada Certificado apenas pode conter 1 ave (sempre com as referências indicadas em 3), sendo o custo igualmente de 25 euros cada certificado.


Nota 1: a taxa aplicável aos pedidos efectuados para emissão de certificados até 72 horas, considerados urgentes, é acrescida de uma taxa de 20 € (de acordo com a Portaria nº 1178/2009, de 7 de Outubro).

6 – Estes Certificados são pedidos em formulário próprio disponível no site do ICNB (www.icnb.pt) – Certificados Comunitários


Para tal:

a). entrar em: www.icnb.pt , Serviços online;

b). proceder ao seu registo;

c). Seleccionar Formulários

d). Seleccionar Certificados Comunitários;

e). Preencher o formulário de pedido;

f). submeter

g). anexar os documentos pertinentes, isto é factura de aquisição ou documento de cedência. Na ausência destes documentos poderá enviar duas declarações de duas testemunhas, que não podem ser seus parentes directos, a atestar, sob compromisso de honra, em como os espécimes foram adquiridos legalmente. A estas declarações deverá juntar cópia dos BI/CC das testemunhas.

7 -- enviar.

Registo dos criadores:

1 - Os criadores devem fazer o registo de criador no ICNB, ao abrigo da Portaria n.º 07/2010, de 5 de Janeiro, válido para os criadores de aves exóticas CITES e todas as aves autóctones (Europeias).


2 - Este registo é efectuado em formulário próprio disponível no site do ICNB (www.icnb.pt) – Registo de Criador ao abrigo da Portaria n.º 07/2010, de 5 de Janeiro:


a). entrar em www.icnb.pt;

b). Seleccionar Cidadãos e Entidades;

c). Seleccionar Formulários;

d). Seleccionar registo ao abrigo da Portaria nº 7/2010.

e). Preencher o documento e enviar para: cites@icnb.pt


Nota 2: Atenção, as aves que são adquiridas devem ser acompanhadas de:


  • Declaração de cedência do criador, com CITES ou CITES dos progenitores
  • Factura do criador ou loja, com cites ou cites dos progenitores,

3 – A cada registo de criador devem ser anexados os pedidos de Certificados Comunitários, caso se estejam a efectuar os pedidos de licenciamento dos espécimes e de registo ao mesmo tempo, ou indicados os números dos certificados comunitários de espécimes já legalizados.


4 – Ao registo de criador é aplicável uma taxa de 125€ no acto de inscrição e de 50€ anuais para os averbamentos a enviar até final do mês de Fevereiro de cada ano.

Nota 3: NÃO EFECTUAR QUALQUER PAGAMENTO NA ALTURA DOS PEDIDOS

Nota 4: GUARDAR CÓPIA DE TODOS OS DOCUMENTOS ENVIADOS AO ICNB


DECLARAÇÕES TIPO

1 – Criador:

Eu, _____ (nome completo), portador do bilhete de identidade Nº ________, declaro sobre compromisso de honra que sou criador nacional e proprietário das seguintes espécies: (listas das aves - só nomes científicos)

2 - Testemunhas:

2a -Eu, ____ (nome completo), portador do bilhete de identidade Nº ________, declaro sobre compromisso de honra que ______________ (nome completo), portador do bilhete de identidade Nº ________, é criador das seguintes aves: (listas das aves - só nomes científicos) é proprietário das mesmas, desde ______ (ano) ou que as adquiriu legalmente num estabelecimento comercial ou num criador devidamente registado.

2b -Eu, _____ nome.... etc.

Todas as declarações têm de ser acompanhadas com cópia dos bilhetes de identidade (frente e verso).


Nota final: Este artigo, visa informar todos os criadores, clubes e associações no registo de aves que necessitem de CITES.

O "Birdsblog" contou com a preciosa ajuda de toda a equipa do ICNB (secção CITES) para elaboração deste artigo. Os meus agradecimentos a todos, pela disponibilidade e colaboração prestada.

Deste modo também os blogs e sites podem ajudar as entidades oficiais (ICNB), no esclarecimento deste e outros problemas relacionados com a Ornitologia Portuguesa.

domingo, 26 de setembro de 2010

Criação de kakarikis - Instinto



Número 08 04 - SetembroAno 2010

- Pai sem ser à força
Os Kakariki são bons pais por natureza mas há que refrear o seu ímpeto sexual para que não procrie mas do que o desejado.

4 não é um bom número
Esta ave de origem neo-zelandeza pode procriar logo aos quatro meses de idade, porém, tal não é aconselhável. O indicado é que a primeira ninhada não aconteça antes do primeiro ano de vida, quando já se pode falar em maturidade. A fim de evitar precipitações há que estar atento aos avanços dos machos e, caso seja necessário, separá-los das fêmeas. Com uma esperança média de vida entre os seis e os oito anos, há tempo suficiente para iniciar a procriação, sem precipitações e sem correr riscos.
Quatro é igualmente o número, exagerado, de ninhadas que um casal saudável de Kakarikis consegue ter por ano, uma vez que a fêmea consegue voltar a procriar durante o período em que ainda tem crias no ninho. Não apenas é esgotante para a mãe, como é uma ameaça à vida das jovens aves, às quais, nessas circunstâncias, a mãe acaba por arrancar as penas. Quando tal acontece, mãe e filhotes devem ser imediatamente separados e os jovens alimentados à mão. O ideal, segundo os criadores, são duas ninhadas anuais para não sobrecarregar a mãe e evitar que entre em stress, o que, em última instância, poderá ter graves implicações cardíacas ou mesmo matar a ave. Pela mesma razão, é de evitar ainda que procrie nos meses mais quentes de verão.crie mais do que o desejado.

Ninho em profundidade
Antes da postura, prepare o ninho. Este deve ser fundo, uma vez que a fêmea, por vezes, gosta de esconder os ovos. Razão pela qual o fundo do ninho deve ter alguns centímetros de matéria fofa a forrá-lo, do tipo aparas de madeira, onde os ovos podem ser depositados em segurança. O ninho dos Kakarikis é especial e assemelha-se ao das caturras. Deve ter cerca de 25x25 cm por cerca de 40 cm de altura. Uma caixa de conforto, onde a progenitora se sinta segura.

Dia sim, dia não
Os ovos, entre os cinco e os sete, ou mesmo mais, por postura, são depositados em dias alternados. Segue-se a fase da incubação, que tem a duração de 19 a 21 dias, e que está exclusivamente a cargo da fêmea, não obstante o apoio psicológico do macho que, não raras vezes, se coloca a seu lado. O papel do progenitor acentua-se após a eclosão, altura em que as crias são alimentadas tanto pelo pai como pela mãe, até que, por volta dos dois meses de vida, se tornam independentes.

Casais impossíveis
Não deverá nunca cruzar Kakarikis de fronte vermelha com Kakarikis de fronte amarela, as duas variantes da espécie. Não apenas porque seria uma tarefa inglória, sem qualquer hipótese de sucesso, mas também por ser uma experiência que pode colocar em risco a sobrevivência da espécie, que já esteve perto da extinção na sua terra natal, a Nova Zelândia.
Parceria como onsite:
www.instito.pt


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CITES - FOTOS

Bremente - noticias sobre CITES.
Algumas fotografias de aves que devem ter Cites.
Estou a pesquizar nas minhas fotos, penso que brevemente poderei colocar mais algumas.

Kakariki
Nome ciêntifico: Cyanoramphus novaezelandiae
Nome ciêntifico:Carduilis tristes (yarrellii)
Nome ciêntifico:Amandava formosa

Nome ciêntifico: Gubernatrix

Nome ciêntifico: Gubernatrix cristata

Babete de bico preto
Nome ciêntifico: Poephila cincta

Pardal de Java
Nome cientifico: Padda oryzivora

Cardinalito da Venezuela
Nome cientifico: carduelis cucullata

Cardinalito da Venezuela
Nome cientifico: carduelis cucullata
Não sei, as várias mutações têm que ter Cites, ou só as clássicas devem ter cites.
Nome ciêntifico: Crossoptilon mantchuricum

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Portefólio - Andorinha das chaminés

Autor: Osvaldo Manuel Moreira Duarte Sereno, morador em Coimbra, com idade para saber o que gosta, levaram-me a fazer um dos melhores trabalhos fotográficos dos meus quase 12 anos de fotografia.

Para contar esta historia recorri a algum matéria de fotografia: maquina compacta "FUJIFILM,modelo Fine Pix S602 ZOOM" , NIKON CORPORATION, Nikon D 80, com lente 35mm/300mm - 2.8, quase todas as fotos foram feitas sem flash.
O gosto pelas aves levou-me a acompanhar um casal de andorinhas desde 5 de Julho de 2010 até 31 de Agosto do corrente ano.

Para a realização desta historia foi nessecario muito tempo, paciência, percistência , dedicação e muito gosto pelo trabalho que realizei.
Aqui fica uma historia fotográfica de 3 andorinhas.

Sarapintados de pequenas manchinhas castanhas aqui estão os 3 ovinhos, muita esperança para o dia do seu nascimento.

A mama é a principal responsável pelo choco.

Já com dias de vida, estas pequeninas andorinhas, têm pela frente uma aventura grande, crescer, crescer, para ser adulto, para depois preparar a longa viagem que as aguarda a aventura das suas vidas.

O mínimo movimento pode ser alimentação, quem quer ser o primeiro?

O calor aperta, as crias tentam alivia-lo esticando-se no ninho, 3 crias em repouso, em poucos dias as penas vão aparecer e os olhos vão abrir para ver a luz e o local que já mais esqueceram.

A limpeza do ninho para evitar praga de piolhos, fungos é uma preocupação dos progenitores.

A vigilância , estava sempre presente na vida dos pais, eu era o estranho que de alguma forma apresentava perigo para a prole, o piar ajudo do pai avisava os filhos e a fêmea que havia perigo.
Ir e voltar, num ritmo frenético para que os filhos se desenvolvam o mais rápido possível, havia que aproveitar a luz do dia o mais que possível.

"epá lá vem a mama com paparoca!"

Os primeiros dias de aventura fora do ninho, alimentação dos pais em voo.


Está na altura de mudar a pena, agora vamos preparar a "roupa" para a longa viagem até África.



Informação retirada da Wikipédia.
As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae. A família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insectos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos.