domingo, 26 de abril de 2009

Notícias ornitológicas - ao centro (Coimbra)

Criador de aves exóticas em destaque no jornal da cidade de Coimbra.
O Diário das Beiras , traz na sua edição de sábado (25 -04-2009) uma entrevista com o meu amigo Ricardo Travassos, onde este fala de uma das sua paixões.
Sócio da Associação Ornitológica de Coimbra (A.O.C.) , este criador vem falar das suas aves e dos prémios conseguido nas diversas exposições (Expo Aves de Coimbra, Expo Aves da Figueira da Foz, Expo Aves de Mourão entre outras) tendo vindo a ganhar vários prémios com as suas aves.
Pode saber mais, visitando a sua entrevista "Entre Amigos":

Possui um blog dedicado as suas aves ( http://avesdoricardo2.blogspot.com/ ) onde os interessados poderão saber um pouco mais sobre as espécies que este cria.
ENTREVISTA
Diana Claro - jornalista
MONTEMOR-O-VELHO – Jovem criador de exóticos australianos
“Pintar” os pássaros com quantas cores eles têm
Ricardo Travassos soma prémios em cada exposição de aves .
No entanto é o gosto pela experiência de cruzar cores entre pássaros que faz com que tenha cerca de 400 em casa.

Desde criança que o seu gosto por animais sempre foi assumido. Hoje, com 30 anos, nada mudou. Ricardo Travassos, natural de Montemor–o-Velho, continua a dedicar parte do seu tempo livre à “bicharada”. Começou a criar aves há cerca de 10 anos, mas só há quatro entrou no mundo da competição, por mero acaso. “Logo na primeira exposição em que participei tive um segundo lugar com um Diamante de Gould verde, cabeça laranja e peito branco”, recorda o jovem, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, admitindo que “tomou o gosto a partir daí”.A primeira exposição foi no Bom Sucesso, Figueira da Foz, em 2005. No ano seguinte voltou a participar na mostra de aves, arrecadando, dessa vez, três prémios. À medida que ia participando, Ricardo nunca vinha para casa de mãos a abanar. Só em 2008, o jovem criador conquistou três primeiros lugares, quatro classificações em segundo lugar e 12 em terceiro, nas diversas mostras que tiveram lugar na região Centro.Ricardo Travassos mostra-se visivelmente orgulhoso pelos prémios alcançados, pois afirma que os critérios de avaliação são muito exigentes. “Uma vez tirei um segundo lugar só porque o pássaro tinha uma unha torta”, comenta, entre sorrisos. E explica que nas aves a concurso importa, essencialmente, a cor, o tamanho, a forma, a postura com que se apresentam, a limpeza das penas, as patas, as unhas, os olhos, o bico. Ou seja, tudo! “O júri exige a perfeição” assevera. Porém, esta parece que não existe. “Pelo que sei, a pontuação máxima que tem sido atribuída é de 93 por cento”, refere.No entanto, não são os aplausos que fazem com que Ricardo Travassos tenha, actualmente, cerca de 400 aves em casa. “Sempre me despertaram interesse por causa das cores”, diz o jovem criador, revelando que é a possível mistura de cores resultante do cruzamento entre pássaros que o fascina. Contudo, alerta que este é um animal que “não se pode ter só por ter”.


Com direito a BI e amas

“Não basta metê-los numa gaiola com um ninho. Requerem muita dedicação e conhecimento”, argumenta, esclarecendo que “é preciso ter sempre atenção à genética, assim como conhecer bem a árvore genealógica”. Isto porque, por exemplo, o Diamante de Gould dá sete cores do corpo, 10 cores de cabeça e cinco cores do peito, podendo algumas cruzarem-se entre si.O jovem montemorense cria, na maioria, exóticos australianos. “São pássaros mais alegres e que têm uma grande variedade de cor. É isto que me dá gosto, é fazer os cruzamentos entre eles e ver qual o resultado”. Mas antes de chegar onde chegou, Ricardo teve pela frente um longo caminho de pesquisa em sites e livros. “Agora, apesar de ter muitas aves, olho para elas e sei quem são os pais, os irmãos, os avós...”, comenta.O jovem também cria Bengalins para exposição. No entanto, esta é uma ave conhecida por desempenhar outra função. É uma espécie que não existia na Natureza, sendo criada pelos humanos - através do cruzamento de várias subespécies - com o propósito de servir de ama. O criador explica: “como somos nós que obrigamos os pais a acasalarem, eles podem habituar-se ao sítio e, por vezes, não criam os filhos, daí recorrermos às amas”.Refira-se que, actualmente, o jovem tem cerca de 40 pássaros recém-nascidos. Para além destes, também os restantes pássaros dispõem de um BI. “Criei um programa no computador onde tenho os registos da data de nascimento de cada um e o número de anilha. Além disso, para saber os sangues que vou tendo, ao longo dos tempos, para evitar que haja consanguinidades”. Isto porque, sustenta, “pode-se fazer cruzamentos entre parentes para apurar a espécie ou cor, mas convém que seja só uma vez”.


Condições de “luxo”
As gaiolas não são propriamente um hotel de cinco estrelas, mas Ricardo Travassos tenta proporcionar as melhores condições aos seus hóspedes. O jovem, que é especialista em “engenhocas”, criou um sistema automático para água e comida, o que lhe poupa algum trabalho. “Se não tivesse este sistema de canalização a comida só dava para três dias, enquanto a água teria que ser mudada todos os dias. Assim, dá para uma semana”, menciona.Não menos importante, é o sistema de circulação de ar. “Tenho um ionizador que carrega o ar com partículas negativas, ou seja, faz com que o pó levantado pelo esvoaçar dos pássaros baixe. Basicamente, é um purificador do ar”. Não obstante, Ricardo ainda dá música às aves. “É simplesmente para se habituarem ao barulho. Por outro lado, dizem que estimula o canto”, refere o criador, garantindo que em nada tem a ver com a procriação.
Fonte da informação:

Quem é pequenino hoje?

O BIRDSBLO faz hoje dois anos.
O blog, "Birdsblog" faz hoje anos, como responsável deste blog ,venho agradecer a todos pelos: comentários,votos, considerações, opiniões, visitas e acima de tudo agradecer a preferência entre muitos.
Agradeço também a todos os colaboradores, criadores e amigos, sem eles o "Birdsblog" não seria o mesmo.
Vou procurar melhorar sempre, o "Birdsblog" deve ser o blog onde qualquer pessoa encontre alguma informação no que procura, talvez por ser um blog que tenta informar e formar de um modo básico faz dele um blog acessível a todos.
Muito obrigado pelas suas vistas. Merci pour votre visit. Grazie per la vostra visita. Gracias por su visita. Thank you for your visit. ご訪問いただきありがとうございます。Dank u voor uw bezoek. شكرا لك على هذه الزيارة

sábado, 25 de abril de 2009

Livros e revista - Aves do Mundo

AVES DO MUNDO - Segredos da Natureza
Este é um guia muito interessante para quem gosta de aves, tem 416 paginas coloridas com fotografias de várias aves de todo o mundo, com uma medida de 21,05 cm X 15,00 cm é fácil de transportar e arrumas, claro que não estamos a falar de um atlas das aves do mundo, este é apenas um guia, serve para identificar: a família, a espécie, o comprimento (porte), a distribuição geográfica, plumagem, habitat e se a ave é migrante ou não.
Todas as espécies são acompanhadas por um pequeno texto com considerações que nos revelam outros pormenores igualmente interessantes, tais como: época de nidificação e tipo de ninho; quase tudo o que gosta de saber quando se observam aves.

O Dr. Colin Harrison, reconhecido internacionalmente no que respeita ao estudo da evolução da classificação de aves e Alan Greensmith, dedicou-se à observação de aves, para que outros o possam fazer de uma forma exemplar dedicou algumas notas a todos aqueles que se querem iniciar na observação, catalogação e fotografia de aves em estado selvagem (bird watching), também conhecida como observação de campo.

O livro "AVES do Mundo" é de fácil consulta, nas primeiras paginas é explicado o significado de cada imagem, mapa, desenhos, tipo de voo, tipo de bico; com o folhear os autores evidenciam a forma cuidada como este livro foi o elaborado.

Os autores tiveram em conta também como se podem identificar os vários espécies de aves, somos levados a constatar pelas diferentes fotografias o vários tipos de aves: aves corredoras, aves pernaltas, aves aquáticas, aves frugivoras, aves insectívoras, aves de rapina, aves necrofagas entre muitas outras que insistem.

Os autores utilizam um texto curto na abordagem às aves, o mesmo tenta dar algumas dicas sobre as espécies, ajudando assim o leitor a identificar com mais facilidade as aves que procura, procurando ao mesmo tempo direccionar o leitor a saber um pouco mais.
Atenção, mais uma vez relembro que este não é um "Atlas" onde a informação se pretende muito mais discriminada e pormenorizada.

Pode ver, toda a informação sem texto está em pequenas barras de coloração diferenciada onde é possível constatar pormenores informativos sobre as aves.



Já no final deste belicismo livro, pode ser consultado um índice com o nome cientifico da aves e respectiva pagina de consulta.

Este livro pertence à "Bertrand editora" e o seu preço "ronda" os 25 euros (+ou -), pelo menos foi esse o preço que paguei.
Conselho. Para que gosta deste tipo de livros , recomendo as feiras do livros, onde muitas vezes se encontram exemplares a um preço muito interessante e como a vida não esta fácil "é no poupar que está o ganho"!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Para sí, qual destas misturas p/ canários é a melhor ?

Do seu lado direito, está a decorrer uma votação. A mesma tem como objectivo, saber qual a melhor marca de sementes para canários.Haverá muitas outras marcas mas, estas talvez sejam as mais populares entre os criadores.A votação é válida até dia 30 de Abril de 2009.Se conhecer outras marcas e queira submeter a esta votação , envie um Email para: sereno.osvaldo@gmail.com até o próximo domingo.Participe.

Forpus Celestial

Quando o tamanho importa.Adorava ter um papagaio, mas não tem espaço? Isso era antes de conhecer este papagaio anão: o mesmo prazer em menos espaço.

O que é que ele tem a menos?
Também conhecido como Periquito celestial (entre outras designações), o Forpus Celestial é um papagaio anão oriundo da América Central e do Sul que não ultrapassa os 15 centímetros. Digamos que está para os papagaios como o CD para o vinil, pois a única coisa que tem a menos é apenas o tamanho.
Em que é que é igual Tudo o resto é típico de papagaios.
Tem uma esperança de vida de 20 anos.
— Afeiçoa-se ao dono com amor e muito humor.
— Requer muita atenção, treino e mimo, caso contrário também pode tornar-se uma ave destrutiva.
— É activa e gosta de interagir com os donos.
— Imita a voz humana, ainda que não com tanta arte como os papagaios de maior porte.

O que é que ele tem a mais?
— É uma ave tranquila e quase diríamos egocêntrica, pois passa grande parte do tempo a ouvir-se a si própria.
— Por ter menor capacidade vocal, os seus trinados, vozes e gracinhas não são tão sonoros. Os vizinhos agradecem!
— Gosta de brincar.
Deve proporcionar-lhe:
— Muito tempo fora da gaiola para explorar, aprender e exercitar-se.
— Uma gaiola bem iluminada mas não com luz directa do sol e longe de janelas, por causa das correntes de ar.
— Coloque-o num local muito habitado — cozinha ou sala — pois não gosta de se sentir só e abandonado.
— Muitas actividades e brinquedos, principalmente aqueles que lhe permitam trepar ou roer.

Fonte da informação:http://www.instinto.pt/site/saude_formulario.php
A instinto conta com profissionais para o ajudarem. Ao entrar no site desta revista pode ainda encontrar: Fórum - Curiosidades - Notícias - Espécies - Educação - Entrevistas - Saúde - Contactos - Adopções e Especiais. Tudo isto para os seus animais.Fonte : http://www.instinto.pt/site/index.php

Artigo relacionado:
http://bloggerbirds.blogspot.com/2008/10/minha-joaninha.html

sábado, 11 de abril de 2009

Don Fafe - recordações de miudo ...

Anos 80 e 90!
Talvez por ter nascido em Angola sempre tive contacto com animais, desde muito novo fui habituado a ver-los em grandes espaço. É o deslumbre de África, continente que ao longo dos anos serve para extraordinários filmes de vida selvagem.
Em minha casa (Angola) sempre houveram animais, destes, as aves sempre levaram vantagem, já em Portugal o espaço era limitado.
Como nos anos setenta e oitenta não haviam muitos divertimentos, os jovens eram levados a descobrir tudo o que os rodeava. Em frente a minha casa haviam árvores e arbustos, muitas vezes dava por mim a contemplar da minha varanda as aves. Na Primavera, altura em quem andavam numa azafama com a corte e a construção dos ninhos, tudo era como um “imane” para os meus olhos. Com o passar dos anos aprendi a identificar-las, a observação dos seus ninhos e os seu filhotes aumentavam a minha curiosidade, sempre que algum caia para o chão, em vez de o colocar de novo no ninho, eu, levava-o para casa, tentando fazer de seu progenitor.

Claro que muitos morreram, com o passar dos anos fui aprendendo a tratar deles, perguntando aos mais velhos como o senhor Beto da funerária, pessoa que nascera na aldeia e como tal tinha muitos conhecimentos e experiência, por fim, conseguia cria-los até á fazê adulta. Tive várias especies: Verdelhões, Melherinha, Pintassilgos ,Pintarrochos e até Pardais. Os canários eram coisa pouco vista nas pequenas lojas de animais, nessa altura eram aves muito caras, muitas pessoas optavam por comprar aves silvestres muito mais baratas que devido à sua abundância eram fáceis de capturar.

Foi por volta ano de 1982 que vi pela primeira vez numa loja de animais um Don Fafe macho, foi talvez o primeiro pássaro que comprei. Mantive-o durante algum tempo, depois morreu, talvez por não saber bem qual a alimentação mais adequada para ele.
Mas, nunca esqueci a cor salmão que tinha no peito, o seu “barrete” preto, o seu bico forte e o seus olhos redondos, aquele ar meigo e amigo.

Tentei adquirir outro uns anos mais tarde mas, faltava-me “tempo”(dinheiro) e foi assim que passaram os anos e dos Don fafes ficaram só as memorias.

Na época não havia inter-net nem grandes livros, nem revista sobre ornitologia a única coisa que se poderia ver, era um programa na televisão "RTP " aos domingos, o nome era " A Vida Na Terra" da responsabilidade de Félix Rodrigues de la Fuente, um naturalista Espanhol.
Passados quase 27 anos resolvi fazer uma matéria sobre a ave que me encantou quando menino, não é nada cientifico, vou simplesmente partilhar algumas fotografias que tive a oportunidade de tirar. Se gostam de aves em particular do silvestrismo, aves silvestres ou (fauna europeia).

Mais tarde, farei um outro artigo sobre os Don fafes, este mais virado para os seus aspectos particulares: Origem, alimentação, manutenção, criação e cuidados a ter com esta ESPECTACULAR ave .

DIFERENÇAS ENTRE ALGUNS EXÓTICOS 3

Canário da terra verdadeiro - Sicalis flaveola
Origem: Originário da América do Sul, mas disperso um pouco por vários países, pode ser encontrado na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru, Brasil e Argentina.

No Brasil, pode ser visto no Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Como se pode ver existe em vários lugares, essa dispersão populacional tem influencia na sua coloração, variando conforme a região do país existe.
A alimentação é tipicamente constituída de sementes (sementes para canários e exóticos) e vegetais folhosos.
Período de reprodução: Agosto a Novembro.

O ninho deve ser tipo caixa de periquito ou em corda fechado. Leva palhas, penas e outros materiais de modo a encher todo o espaço disponível, depois vai tecer uma tigela (tipo ninho de canário) no interior do ninho, chocando até 4 ovos. Os filhotes são da cor cinzenta ou parda , independente do sexo.
Na época da reprodução os macho canta seguidamente, declarando o território ocupado. É um canto formado por várias sílabas altas, repetidas a estes canto também é chamado "canto de estalo", com interrupções nos intervalos para depois iniciar toda a corte e demonstrar aos outros machos que aquele território já tem dono.
Dimorfismo sexual: Nestas espécie as fêmeas também cantam, a cor a melhor forma de destingir os dois sexos, como se pode ver nas fotografias a cor dos machos mais forte que as fêmeas, quando se tem um casal pode ver-se as diferenças, se forem pares de machos ou fêmeas as coisas podem ser complicadas.

Emberiza striolata
També é conhecido por: House Bunting, Escribano Sahariano, Bruant striolé, イエホオジロ e Gri başlı kiraz kuşu

Origem: África partir de Marrocos sul de Mali e no leste de Chade.
Alimentação natural alimentação consiste de insectos quando jovem, e outro sementes; em cativeiro, pode ser mantido com uma mistura tipo "aves silvestres" e canários, os bichos "Tenebrios Molitor ou Búfalo" devem fazer parte da sua E não esquecer o grit.
Se lhe proporcionar uns banhos de terra vermelho e um pouco de sol a aves ficara muito mais feliz.
A nidificação, o criador ou amante destas aves pode optar por um ninho fechado com buraco (tipo agapornis), porque na natureza nidifica em buracos de paredes e tijolos.
A postura pode ir de 2 a 4 ovos, a incubação dos mesmo leva 12 a 14 dias.
Neste período os insectos ou papa de insectos são muito importantes para o desenvolvimento da sua prole.
Aves que se adapta bem ao criador, tornando-se calmo, em muitos casos pode mesmo vir a comer à mão.
Como curiosidade, em Marrocos, a espécie é tradicionalmente considerado sagrado, e tornou-se muito manso, entrar livremente no interior casas, lojas e mesquitas onde se alimenta.
Atenção: Ave protegida

Tiaris olivaceus - Yellow-faced Grassquit
Esta ave pode ser encontrada: Do México à Colômbia e noroeste da Venezuela, nas Grande Antilhas, Estados Unidos e Havai.
Mas, nos dias de hoje já é possível encontrara este aves na casa de grandes criadores de aves exóticas na Europa.
Estes procuram estudar vários itens: , alimentação, comportamento, genética, condição de nidificação entre outras condições essenciais para a sua manutenção e criação em cativeiro.
Alimentam-se de grãos e sementes par exóticos c/ mistura dos periquito, frutas e pequenos insectos(Tenebrios molitor, pequenos).Também pode comer papa de ovo misturada com para de insectos, sementes germinadas e cus-cus "cozido" .
O grit deve estar sempre à sua disposição.
O seu ninho deve ser feito em corda ou madeira, de preferência de forma oval com buraco.
Durante a postura deve dar-se um suplemento de cálcio para ajudar a formação do ovos e postura.
A postura é por norma de 2 a 4 ovos, a eclosão deve acontecer por volta dos 12 a 14 dias depois do choco.
Os filhos quando emplumados são da cor da mãe, só ao fim de um ano é que se começa a ver a diferença entre as crias, então com a muda pode-se ver nascer as penas que dão a cor aos machos.
Bem sei que muitos são contra a criação de aves em cativeiro. Mas, penso que nenhum criador sensato tem aves destas, só por ter; estes, hoje em dia estão munidos de conhecimento e informação, e em muitos casos aconselhamento veterinário para as poder manter , criar e seleccionar, usando o estudo em genética para obter novas cores e espécies mais resistentes.
Eu sei que a criação de aves exóticas e silvestres em cativeiro é muito polémica.
Mas, temos que ter em atenção que a Ornitologia pratica evoluiu muitíssimo nos últimos 20 anos, hoje há grandes criadores que dedicaram muitos anos ao estudo das aves, usando métodos de ponta, como por exemplo a conservação de genes de grandes reprodutores, também as grandes imprensas ligadas a ornitologia investigam cada mais e melhor no que diz respeito às aves: as comidas, os suplementos alimentares, as vitaminas, os ninhos, as papas entre muitos outros produtos. O investido em dinheiro e tempo para se atingir um nível muito elevado neste mundo cada vez mais competitivo, leva ao crescimento da ornitologia.
Penso até que em muitas espécies existira mais variedade genética em aves em cativeiro que na própria natureza, li à relativamente pouco tempo, hoje há mais Diamantes de Dould em cativeiro que em liberdade, que até se pensa em recorrer aos criadores para repovoar algumas áreas devastadas pelos fogos e outras intemperes.
Os grandes zoos, os parques ornitológicos também eles têm veterinários e pessoas com competência cientifica para dar as melhores condições as aves, logo os criadores inscritos nos seus clubes ou associações podem criar aves em cativeiro.
Também eu, para fazer muitas das matéria para este blog sou obrigado a ir ler e pesquizar, isso também é apreder e ganhar conhecimento!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Feira dos passarinhos - Porto

Na cidade do Porto há uma feira muito conhecida por quase toda a gente que gosta de passarinhos.
Segundo alguns dos mais antigos vendedores desta feira, a " Feira dos Passarinhos " já se realiza há pelo menos 50 anos.
Quanto à idade da mesma não foi possível obter uma informação concreta. Pois para alguns começou anteriormente à referida idade .Já para outros terá começado posteriormente.
Certo é que esta feira terá começado na Rua do Bacalhau às portas do mercado do " Bolhão" por volta do ano de 1955 mais ou menos. Como referimos atrás não me foi possível apurar com rigor o ano certo.

Nessa época quem vendia eram sobretudo populares que se dedicavam à captura de aves silvestres (pintassilgos, verdelhões, bicos de lacres, lugres e outras aves),que com estas vendas aproveitavam para fazer mais algum dinheirinho para ajudar com as despesas . As aves exóticas nessa data não tinham qualquer peso na feira (penso até que seriam raras!).


Esta feira realizava-se desde sempre aos domingos ,aliás como ainda ocorre nos nossos dias.
Com o passar do tempo a feira mudou de lugar, passou a realizar-se então na Rua do Moleiro ( junto à Estação de São Bento ).
Aí assentou arraiais durante muitos anos, mais especificamente no princípio do ano de 2004.
Durante o tempo em que a "Feira dos Passarinhos" se realizou junto à Estação de São Bento, esta sofreu inúmeras alterações.

A anarquia dos lugares, das coisas que lá se vendiam era total. Os lugares disponíveis eram ocupados aleatoriamente (quem primeiro chegava montava a tenda), o que causava sempre problemas com os vendedores mais antigos.
Passaram a vender-se então: passarinhos, pombos, galinhas, patos, peixes de aquário, cães, gatos, coelhos, gaiolas; enfim de tudo um pouco. A confusão e a desorganização eram mais que muita, e com o passar dos tempos a segurança das pessoas era posta em causa por pequenos "meliantes " que tratavam dos mais incautos vendedores bem como transeuntes .


Mesmo assim continuou a ser uma referencia para comerciantes ambulantes, criadores de aves, curiosos, e até simples pessoas, que aproveitavam as manhãs de Domingo, para esticar as pernas vendo um pouco do "Zoológico" na via pública. A Rua do Moleiro já era pequena para tanta gente!


A "Feira dos Passarinhos" é visitada não só por pessoas do Porto e arredores, mas também por gente de outras partes do país. Podemos até afirmar que faz parte da história da cidade do Porto! Com o passar do tempo as coisas mudam, como é natural na vida das cidades bem como a das pessoas. Faz parte da evolução das sociedades bem como do meio onde vivemos.
E foi assim que a "Feira dos Passarinhos", passados muitos anos, também mudou de lugar, uma alternativa escolhida pela autarquia.



Desde meados do ano de 2004 a feira passou a ser organizada pela Câmara Municipal do Porto, deixando de ser uma feira de índule popular.
A "Feira dos Passarinhos" passou então para junto da antiga cadeia da Conrraria.
Com um número de 54 lugares cativos e 6 lugares eventuais; desta forma a feira encontrava-se finalmente organizada.


A Câmara Municipal do Porto concede uma área de 9 metros quadrados, e um guarda sol, a todos os que contactem os seu serviço.
As pessoas que têm acordo anual com a Câmara pagam 28.62 euros por mês, enquanto as pessoas que sejam eventuais pagam o preço de 8.37 euros por cada área referida.
Segundo as novas regras só é permitida a venda de aves, bem como material para esse fim: gaiolas, bebedouros, sementes, etc.


Ao contrário do início desta feira que começou às portas do Mercado do Bolhão hoje em dia é proibida a venda de aves silvestres na feira. Mas os canários e as aves exóticas fazem o regalo de grandes e pequenos, criadores ou simples curiosos. O número destas aves tem vindo a aumentar nos últimos anos, devido à divulgação pelas exposições de aves em todo o país.



De outra forma, o crescente número de pessoas que divulga e se dedica a criação e venda das aves de outros continentes, e quando não há exposições, uma das formas de escoar as aves são as feiras. Já se vão vendo aves de porte médio (papagaios, araras, ecletus, roselas) bem como aves importadas.

É uma pena que as Câmaras Municipais não acreditem mais neste tipo de feiras. Digo isto, porque em outros Países dessa Europa este tipo de feiras já têm muito anos.
Para terminar, na opinião de vendedores e criadores a "Feira dos Passarinhos" encontra-se muito melhor que aquando da sua realização junto da Estação de São Bento. No Inverno está um pouco desabrigada do vento e frio, mas as como os Portugueses são pessoas muito criativos já e possível ver alguns vendedores com sistemas o prova destas intempéries .


Um bem haja a todos quantos fazem parte desta feira. MUITA SAÚDE e SORTE PARA O FUTURO.
O meu muito obrigado às pessoas que responderam as minhas perguntas.
Reportagem e fotografia: Osvaldo Sereno