domingo, 26 de abril de 2009

Notícias ornitológicas - ao centro (Coimbra)

Criador de aves exóticas em destaque no jornal da cidade de Coimbra.
O Diário das Beiras , traz na sua edição de sábado (25 -04-2009) uma entrevista com o meu amigo Ricardo Travassos, onde este fala de uma das sua paixões.
Sócio da Associação Ornitológica de Coimbra (A.O.C.) , este criador vem falar das suas aves e dos prémios conseguido nas diversas exposições (Expo Aves de Coimbra, Expo Aves da Figueira da Foz, Expo Aves de Mourão entre outras) tendo vindo a ganhar vários prémios com as suas aves.
Pode saber mais, visitando a sua entrevista "Entre Amigos":

Possui um blog dedicado as suas aves ( http://avesdoricardo2.blogspot.com/ ) onde os interessados poderão saber um pouco mais sobre as espécies que este cria.
ENTREVISTA
Diana Claro - jornalista
MONTEMOR-O-VELHO – Jovem criador de exóticos australianos
“Pintar” os pássaros com quantas cores eles têm
Ricardo Travassos soma prémios em cada exposição de aves .
No entanto é o gosto pela experiência de cruzar cores entre pássaros que faz com que tenha cerca de 400 em casa.

Desde criança que o seu gosto por animais sempre foi assumido. Hoje, com 30 anos, nada mudou. Ricardo Travassos, natural de Montemor–o-Velho, continua a dedicar parte do seu tempo livre à “bicharada”. Começou a criar aves há cerca de 10 anos, mas só há quatro entrou no mundo da competição, por mero acaso. “Logo na primeira exposição em que participei tive um segundo lugar com um Diamante de Gould verde, cabeça laranja e peito branco”, recorda o jovem, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, admitindo que “tomou o gosto a partir daí”.A primeira exposição foi no Bom Sucesso, Figueira da Foz, em 2005. No ano seguinte voltou a participar na mostra de aves, arrecadando, dessa vez, três prémios. À medida que ia participando, Ricardo nunca vinha para casa de mãos a abanar. Só em 2008, o jovem criador conquistou três primeiros lugares, quatro classificações em segundo lugar e 12 em terceiro, nas diversas mostras que tiveram lugar na região Centro.Ricardo Travassos mostra-se visivelmente orgulhoso pelos prémios alcançados, pois afirma que os critérios de avaliação são muito exigentes. “Uma vez tirei um segundo lugar só porque o pássaro tinha uma unha torta”, comenta, entre sorrisos. E explica que nas aves a concurso importa, essencialmente, a cor, o tamanho, a forma, a postura com que se apresentam, a limpeza das penas, as patas, as unhas, os olhos, o bico. Ou seja, tudo! “O júri exige a perfeição” assevera. Porém, esta parece que não existe. “Pelo que sei, a pontuação máxima que tem sido atribuída é de 93 por cento”, refere.No entanto, não são os aplausos que fazem com que Ricardo Travassos tenha, actualmente, cerca de 400 aves em casa. “Sempre me despertaram interesse por causa das cores”, diz o jovem criador, revelando que é a possível mistura de cores resultante do cruzamento entre pássaros que o fascina. Contudo, alerta que este é um animal que “não se pode ter só por ter”.


Com direito a BI e amas

“Não basta metê-los numa gaiola com um ninho. Requerem muita dedicação e conhecimento”, argumenta, esclarecendo que “é preciso ter sempre atenção à genética, assim como conhecer bem a árvore genealógica”. Isto porque, por exemplo, o Diamante de Gould dá sete cores do corpo, 10 cores de cabeça e cinco cores do peito, podendo algumas cruzarem-se entre si.O jovem montemorense cria, na maioria, exóticos australianos. “São pássaros mais alegres e que têm uma grande variedade de cor. É isto que me dá gosto, é fazer os cruzamentos entre eles e ver qual o resultado”. Mas antes de chegar onde chegou, Ricardo teve pela frente um longo caminho de pesquisa em sites e livros. “Agora, apesar de ter muitas aves, olho para elas e sei quem são os pais, os irmãos, os avós...”, comenta.O jovem também cria Bengalins para exposição. No entanto, esta é uma ave conhecida por desempenhar outra função. É uma espécie que não existia na Natureza, sendo criada pelos humanos - através do cruzamento de várias subespécies - com o propósito de servir de ama. O criador explica: “como somos nós que obrigamos os pais a acasalarem, eles podem habituar-se ao sítio e, por vezes, não criam os filhos, daí recorrermos às amas”.Refira-se que, actualmente, o jovem tem cerca de 40 pássaros recém-nascidos. Para além destes, também os restantes pássaros dispõem de um BI. “Criei um programa no computador onde tenho os registos da data de nascimento de cada um e o número de anilha. Além disso, para saber os sangues que vou tendo, ao longo dos tempos, para evitar que haja consanguinidades”. Isto porque, sustenta, “pode-se fazer cruzamentos entre parentes para apurar a espécie ou cor, mas convém que seja só uma vez”.


Condições de “luxo”
As gaiolas não são propriamente um hotel de cinco estrelas, mas Ricardo Travassos tenta proporcionar as melhores condições aos seus hóspedes. O jovem, que é especialista em “engenhocas”, criou um sistema automático para água e comida, o que lhe poupa algum trabalho. “Se não tivesse este sistema de canalização a comida só dava para três dias, enquanto a água teria que ser mudada todos os dias. Assim, dá para uma semana”, menciona.Não menos importante, é o sistema de circulação de ar. “Tenho um ionizador que carrega o ar com partículas negativas, ou seja, faz com que o pó levantado pelo esvoaçar dos pássaros baixe. Basicamente, é um purificador do ar”. Não obstante, Ricardo ainda dá música às aves. “É simplesmente para se habituarem ao barulho. Por outro lado, dizem que estimula o canto”, refere o criador, garantindo que em nada tem a ver com a procriação.
Fonte da informação:

1 comentário:

Jorge Ramiro disse...

As pessoas que têm animais devem tratar ao seus animais com amor e carinho. Eu vendo bebedouro para cães e eu digo a meus clientes que eles devem tratar seus animais com amor, porque os animais têm sentimentos. Eu amo meu cão como se ele fosse meu filho.