Estava a pensar em algo exótico?
Observar o Pardal de Java é deitar por terra todos os conceitos machistas. Nesta espécie - originária das ilhas indonésias de Java e Bali, das Filipinas e da China Meridional -, é o macho que, por norma, constrói o ninho, ainda ajuda na alimentação das crias (quatro a seis por ninhada) e é ele quem canta. Exemplar! Numa singela compensação, tem o bico ligeiramente maior e mais vermelho do que o da fêmea.
Mantê-lo feliz não é complicado. Uma mistura para aves tropicais, arroz, insectos e mais alguns mimos são quanto baste para as suas exigências gastronómicas. Mas é comilão, com propensão para o ‘gorducho’. Transforme a gaiola num ginásio. Mas esqueça os halteres. Muito espaço é a solução, com os poleiros estrategicamente distantes uns dos outros, para o obrigar a fazer muitas ‘piscinas’. Costuma resultar. Aliás, a água é uma das suas perdições e o seu bem-estar não está completo sem uma ‘banheira’. Não o prive deste prazer. Até porque é um regalo para a vista. Atente apenas para que não beba a água do próprio banho. Deve retirar-lhe o recipiente logo após a sessão de recreio aquático e, assim, forçá-lo a ir ao bebedouro. Para não desperdiçar a ampla área do aviário necessária a este pardal, e por ser sociável e pacífico, pode misturá-lo com outras espécies.Ainda que se adaptem facilmente ao nosso clima, providencie uma área coberta para os meses mais rigorosos. Mas o que é isso, em troca de tão divertida companhia?
Muito espaço para voar, alguns ‘mimos’ à mesa e uma banheira, fazem dele um pardal feliz.
A fonte do artigo: Revista "INSTINTO" http://www.instinto.pt/
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