Muita atenção, são vendidos híbridos deste cruzamento (Castanhol X Bemgalin), por a sua semelhança com os puros, é fácil que tal aconteça, nos casos dos criadores menos experientes, gastar dinheiro é compram "gato" em vez de "lebre", os preço são ainda elevados para estas aves puras dai a tentação.
O castanhol clássico (Lonchura castaneothorax) de peito castanho é uma espécie australiana, com um tamanho aproximado dos 11cm, alimenta-se de sementes variadas (cativeiro-mistura para exóticos), cria em ninho fechado (caixa) ou aberto (canário).
Depois desta breve apresentação mostro um exemplar (híbrido) filho de um macho Castanhol e uma fêmea Bengalin do Japão com poupa, depois de 2 posturas que correram mal, a terceira
correu bem, nasceram 4 crias, era uma incógnita, mas com o passar do tempo o seu desenvolvimento revelou esta bonita ave, atenção, nem todos os híbridos deste cruzamento são
inférteis, por norma os filhos híbridos machos podem ser férteis já as fêmeas tenho algumas duvidas, o trabalho de apuramento dos férteis e inférteis é moroso, pelo menos 1 ano no meu caso.
Como se pode ver, a poupa confere a esta aves um toque muito interessante, também nasceram aves sem poupa, uma das coisas que me surpreendeu foi a enorme semelhança com o progenitor, não fosse a poupa e passaria por uma aves pura para os menos entendido.
Os irmão deste exemplar foram pontuados com vários primeiros na Expo- Aves de Coimbra de 2007.
O Mandarim (Zebra Finch, Taeniopygia guttata), esta pequenina aves é originaria da Auntrália, Indonésia,Timor e Sonda, alimenta-se de sementes (cativeiro- sementes para exóticos), aves muito resistente e que se adapta com muita facilidade, com as condições ideias pode ser um verdadeiro problema devido a velocidade com que se reproduz.
Ainda na sequêncio do rescaldo do Campeonato Mundial de Ornitologia em Portugal, resolvi pedir ao meu amigo e criador Zé Manel para me emprestar um Mandarim de Timor (mais pequenino que o Mandarim normal (clássico), o objectivo era tentar fazer com que o Mandarim
procriasse com um Bengalin do Japão, trabalhei durante um ano, e das varias posturas (mais de 5) apenas ficaram dois ovos férteis, o primeiro é o exemplar que podemos ver na fotografia, o outro acabou por morrer ao fim de duas semanas com muita pena minha mas, é assim!
Este exemplar tem caraterísticas interessantes, marcações do Mandarim nas cabeça peito e laterais, bico menos colorido que o pai e as patas são ligueiramente alaranjadas o porte, e da mãe Bengalim, devo lembrar que este pequeno, só fez uma muda, por norma depois no segundo ano a coloração das penas fica mais apurado o que pode levar a semelhanças ainda maiores com o pai mantendo o porte.
Este artigo não deve agradar a todos os criadores, são opiniões, depois de visitar o Mundial, reparei na variedade e beleza de muitas aves criadas pelo mundo fora mas, em Portugal temos também aves muito interessantes, só que não são muito valorizadas entre os criadores, apenas alguns curiosos se atrevem a experimentar, quando vemos um livro estrangeiro com fotografias de determinados cruzamentos ficamos muito admirados por isso, não devemos olhar para tal facto com muita admiração, também em nó podemos mostra que sabemos (quem gosta) fazer uma coisas engraçadas. Estou certo que este ano o numero de híbridos vão aumentar nas varias exposições ornitológicas que se fazem por esse Portugal.
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