quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Entre amigos Almoço convívio

E foi entre amigos, que decorreu na passada sexta feira (14/09/07) um pequeno “petisco”, em casa do sr. Manuel Neto.
Foi com alegria e boa disposição que este amigo, nos recebeu em sua casa.
Quem eram os convidados para tal acontecimento?
Os amigos: sr.Ernesto, Zé Manuel, Osvaldo e Chico, repescado a ultima da hora.
Já a algum tempo que nos tinha sido formulado o convite, por várias condicionantes da vida de cada um, não tinha sido possível a realização do mesmo.
Mas agora é que foi.
Começamos por visitar as instalações do sr. Manuel, onde nos foram mostradas as suas aves, entre quais, os casais em criação.
As aves exóticas por norma são acasaladas e colocadas a criar mais ou menos nesta altura, o sr. Manuel aproveitando o calor anormal que se tem feito nesta altura do ano, resolveu arrancar mais cedo com a reprodução das suas aves.
Depois de uma longa troca de ideias sobre as ditas aves, tempo suficiente para a hora do “petisco”. Fomos convidados a descer, para o r/c , local onde se iria tratar dos estomago. Que istos dos passarinhos também faz fome.
Foi então que nos posicionamos para o “ataque”, digo isto porque sei que o amigo Manuel nestas coisas não facilita!
O ambiente estava espectacular, a comida e a bebida era coisa que não faltava, já se sabe que o “paleio “ é como as cerejas (uma a tráz da outra), quando demos por ela já era quase noite.
Pois é! O tempo passa … e tínhamos que voltar para Coimbra.
Para finalizar o “petisco “ o sr. Manuel resolveu acabar com uma arma de muita qualidade.
Um licor servido numa garrafa muito especial, se a garrafa era especular o que dizer do licor que ela continha.
Não há dúvidas que as pessoas ligadas a ornitologia, sabem conviver e apreciar o que de melhor há neste mundo. Com as pessoas, cada vez mais egoístas, saber dar corpo a palavra AMIZADE é um don que cada vez menos pessoas sabem valorizar.
Claro que como criadores de aves (exóticas ou outras), todos gostamos das nossas aves, gostamos de ter sucesso nas nossas criações. Mas, para que serve tudo isso se não se tiver com quem compartilhar tudo isso?
Por fim, gostaria de agradecer em nome dos convidados a paciência e amabilidade que a esposa do senhor Manuel teve para com os presentes.
Muitas vezes elas (mulheres, namoradas etc…), têm que “aturar” horas e horas de “paleio”sobre aves.
Mais uma vez, o meu agradecimento ao sr. Manuel, o convite para este “petisco”.
Que Deus o ajude a ele e aos seus e a nós, que para “petiscos” haverá sempre um tempinho!

sábado, 15 de setembro de 2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Rouxinol do Japão / Leiothrix leitea

O Rouxinol do Japão é uma ave originária do Sudeste Asiático.
Estas belíssimas aves têm um tamanho aproximado aos 15 centímetros.

A sua alimentação na Natureza é composta quase exclusivamente de insectos variados e alguma fruta, já em cativeiro podemos dar-lhe granulado dos melros, granulado de insectos para aves insectívoras, papa de insectos, alimentos vivos (Tenébrios molitor, também conhecidos como bichos da farinha) e há que também quem lhes dê sementes dos canários.
Um apreciador de laranja (esta deve ser cortada ao meio), maçã e pequenas bagas silvestres.
A distinção dos sexos.
Os machos têm as cores mais vivas, os seus cantos variados e melodiosos fazem-nos subressaír das fêmeas.
As cores das fêmeas são muito mais pálidas, os seus chamamentos não chegam a ser contos.
Na altura da reprodução e frequente ouvir os machos competir com grandes cantorias pelas fêmeas que os chamam para fazer os casais reprodutores.
O Rouxinol do Japão nidifica em viveiros grandes e bem plantados, estes devem ter arbustos médios e fechados, bem como plantas rasteiras.
Após a escolha do local a fêmea e macho constroem o ninho, aí a fêmea põe cinco ou seis ovos, estes são de uma cor verde – claro com pequenas manchas castanhas.
O choco leva 12 dias aproximadamente, findo este período nascem os filhotes.
O macho anda mais agitado que o normal, procuram insectos vivos para começar a criar a sua prole.
Nesta altura devemos fornecer grande quantidade de alimento vivo, os alimentos congelados e secos não têm grande aceitação dos progenitores.
Raramente é grande opção nesta altura.
Dificilmente as crias sobrevivem se os progenitores não conseguirem alimento suficiente para as crias.
Estas crescem rapidamente, os pequenos canudos dão lugar as penas em poucas semanas.
A plumagem adulta só se verificara ao fim de três semanas.
Passados 2 meses dos nascimentos dos pequenos Rouxinóis, é possível começar a ver os machos novos a dar um ar da sua graça com pequenos cânticos.
A sua adolescência /maioridade está a chegar, em viveiros grandes não haverá problemas. Mas em viveiros pequenos a coabitação de pais e filhos pode ser difícil.
Os progenitores se estiverem em boas condições físicas podem criar mais vezes na mesma época.
Esta ave que foi importada sem regras para todo o mundo a coisas de uma década ou mais, esteve em vias de extinção devido as suas capturas desregrada. As suas qualidades como cantor, o seu baixo preço fizeram dele uma das aves de grande procura nos mercados de aves exóticas. Após um período de Importação proibida pelo Japão, com vista a recuperar as suas populações na Natureza foi possível recupere esta ave.
Hoje em dia já é possível voltar a encontrar Rouxinóis do Japão.
Muitos são criados em cativeiro, por muitas pessoas (Ornitólogos) que a eles se dedicaram e com o passar dos anos aprimoraram a melhor maneira de os criar em cativeiro.
O seu elevado preço também contribui para que a sua procura no nosso país seja pouca, a este facto e a importação proibida faz do Rouxinol do Japão uma ave que lentamente recupera a sua posição na Natureza.
Atenção estas aves quando criadas em cativeiro devem ser anilhadas por anilha dos criador com o respectivo SITES.
Todos as que provenham de importação deveram ser acompanhadas pelo mesmo documento.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

OS CANÁRIOS E AS SUAS RAÇAS E CLASSES


Todas as raças e classes oficiais de canários são reconhecidas oficialmente pelo ( COM ) Confederação Ornitológica Mundial. Todos os anos chegam a esta instância internacional pedidos de reconhecimento de novas classes de canários.
A todos este corresponde um standard da classe do canário as quais os criadores devem tentar corresponder.
Só assim puderam melhorar as classificações nas exposições e concursos.

CANÁRIOS

- Os canários podem ser distribuídos ou diferenciados por três grupos:
Canários de Canto, cor e postura.

- Canários de canto são:
Todos aqueles em que o seu esplendor máximo advêm do seu canto.
Estes podem ainda ser diferenciados ou divididos em: Roller, Malinois e Timbrado Espanhol.



- Canários de cor:
Todos os canários que devido a cor da sua plumagem se valorize das demais classes.
Também estes se dividem em: Lipocromos e Melánicos.



- Canários de postura:
Estes canários diferenciam-se das anteriores, pela sua forma, postura e posição.




Nota: Canários de postura.
Há muito tempo a trás só havia duas classes de canários (Canto e Cor).
Mas com os cruzamentos e as mutações daí decorrentes, foram aparecendo cada vez mais canários diferentes. Cabeças grandes, pernas compridas, caudas curtas, corpos redondos etc.
Em fim canários muito diferentes dos canários de canto e de cor, foi então necessário reconhecer estes novos canários. Raça a raças, foram sendo reconhecidos todas as classes de canários que se conhecem hoje.
Mesmo assim a (COM) recebe todos anos, novos pedidos de reconhecimento de novas classes.
Podemos garantir que actualmente há perto de 56 classes ou mais de canários.

sábado, 1 de setembro de 2007