Bons hábitos
Terá sido a variante branca e preta da Lonchura bicolor — a lembrar o traje conventual das freiras —, a conquistar o nome de Freirinha. Mas porque o hábito nem sempre faz o monge, segundo reza o ditado, este acabaria por designar também os exemplares que denotam outra coloração: cabeça, nuca e peito pretos, dorso num tom de castanho avermelhado, barriga e parte inferior das asas de cor branca, e uma mescla de branco e castanho nos flancos, cujo matiz lembra escamas de peixe. Para acabar de vez com a questão das suas cores, aqui ficam as que faltam: o bico é de um cinzento azulado e as patas apenas cinzentas.
Quando nascem, em ninhadas que podem ir de quatro a seis crias, as Freirinhas são absolutamente dependentes, mas em apenas três semanas estão aptas a abandonar o ninho, onde haviam sido cuidadas por ambos os progenitores. Não apenas isso, como, por essa altura já atingiram a maturidade sexual. Toda esta precoce emancipação do 'lar' paterno não deve ser mal entendida, pois não são aves solitárias, muito pelo contrário, juntam-se em bandos e têm hábitos gregários. Na cadeia alimentar, encontram-se entre os insectos, dos quais se alimentam (a par de sementes e frutos) e as aves de rapina e mamíferos carnívoros, seus principais predadores.Nota 10 O seu habitat natural estende- se pela costa africana que enfrenta o Índico, desde a África do Sul à Somália, passando por Moçambique, Malawi, Quénia e Zimbabué, com preferência por matas densas. Felizmente, também as pode encontrar numa casa da especialidade perto de si. O número da sorte desta ave parece ser o 10. É esse o comprimento máximo que atinge e ainda a sua esperança de vida.
Retirado da Web: http://www.instinto.pt/site/
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