segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Canário Arlequim Português



Número 09 - Ano 1 - Setembro 2007
Canário Arlequim Português
Diferente de todos os outros
Oriundas das ilhas Canárias, da Madeira e dos Açores, as várias espécies de canário estão disseminadas em todo o mundo, sendo bastante comuns entre nós, já desde há muitos séculos. Porém, a história do Canário Arlequim Português, a única raça 100% nacional, é relativamente recente. O padrão da raça foi desenvolvido de forma mais sistemática após a década de 80 e no que respeita ao reconhecimento oficial, a sua homologação aconteceu em Portugal apenas em 2000, já no século XXI.

A Cores
Quando se pensa em canários, duas cores saltam à memória: o amarelo e o cor-de-laranja. Para conhecer o Arlequim Português há que esquecer tudo o que genericamente é tido como certo acerca de canários. Falamos de uma ave muito especial, de tipo rústico, corpo longo e esguio, de cabeça estreita. Estes canários, inicialmente combinavam o amarelo com o verde ou o branco com o cinzento, mas, mais recentemente, já contemplam o bronze, o laranja, o amarelo e o castanho, este último na zona do dorso. Da soma destas partes fica a imagem de um canário esbelto e muito alegre, o que é indiscutível ao observar-se a vivacidade da sua expressão e ao ouvir-se o seu canto, ou não fosse ele uma ave canora.

Poupa
Peculiar, original e único. Assim é um dos traços do Canário Arlequim Português que não escapa nem à primeira vista: a sua poupa no topo da cabeça. Trata-se de um fenómeno mutante que se tornou comum e o qual se pretendeu fixar como um dos factores distintivos do Arlequim. O seu preço varia consoante apresenta mais ou menos traços do padrão da raça, podendo, por isso, ir dos dois aos três dígitos. Apesar de jovem a raça cativou inúmeros adeptos, mas mesmo quem não é fã não fica indiferente a este canário coroado.

A fonte do artigo: Revista "INSTINTO" http://www.instinto.pt/

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